O cantor Bana, um dos nomes que mais ajudou a projectar a música de Cabo Verde no mundo, encontra-se gravemente doente, em Lisboa, onde reside há várias décadas.Aos 76 anos de idade, a sua situação inspira cuidados, a precisar de ajuda, conforme dados recolhidos por «asemanaonline» junto de familiares e amigos.Adriano Gonçalves, mais conhecido por Bana, encontra-se gravemente doente, acamado em sua casa em Lisboa e os seus parentes e amigos estão a tentar que ele seja internado numa unidade de cuidados continuados, para ter uma melhor qualidade de vida e acompanhamento médico.A avançada idade (completou 76 anos no passado dia 5 deste mês) reflecte-se no estado de saúde de Bana: tem diabetes, padece de dores nos joelhos, etc. E, por causa disso, encontra-se recolhido em casa.Ademiro Gonçalves, um dos seus filhos, confirmou que o estado de saúde do pai é grave, adiantando que a família e os amigos estão “a tratar de tudo” para que Bana “fique melhor”. (Além de Ademiro, Bana tem um outro filho, Alcides, que também tem problemas de saúde há vários anos.)Bana, está há alguns dias acamado, e dada à sua compleição física, a mulher, que o acompanha, tem dificuldades em deitá-lo e levantá-lo, daí a necessidade do seu internamento numa unidade de cuidados continuados, mas que para isso são necessários recursos.
“Em causa está o Bana ter uma alguma dignidade nesta fase difícil da sua vida”, disse Machado, que também está a tentar lançar uma campanha pública de solidariedade em favor do cantor.Um outro parente de Adriano Gonçalves confidenciou que a família aguarda, naturalmente triste e pesarosa, o evoluir do quadro clínico de Bana na esperança de que venha a ter um fim «digno», à altura daquilo que representa para Cabo Verde e até mesmo Portugal. Afinal, foi aqui, que se estabeleceu ajudando a fazer com que Lisboa seja hoje tida como a cidade mais africana da Europa, criando discotecas e restaurantes com música e culinária africanas.Bana começou a sua carreira musical em Dakar, Senegal, nos inícios dos anos 60 do século passado. Ele, Luís Morais, Frank Cavaquinho, Morgadinho e outros companheiros, então emigrados, haveriam depois, na Holanda, por formar o Voz de Cabo Verde, gravando vários discos, projectando com isso a música cabo-verdiana e o arquipélago crioulo.«Nha terra», «Pensamento e Segredo» são alguns deles, a que se juntariam dezenas de outros títulos, hoje autênticas preciosidades discográficas. Morna e coladeira foram os géneros, por excelência, interpretados e divulgados por Bana, que menino ainda começou a cantar, em S.Vicente, sob a orientação do seu mentor e mestre, B. Leza. angop
“Em causa está o Bana ter uma alguma dignidade nesta fase difícil da sua vida”, disse Machado, que também está a tentar lançar uma campanha pública de solidariedade em favor do cantor.Um outro parente de Adriano Gonçalves confidenciou que a família aguarda, naturalmente triste e pesarosa, o evoluir do quadro clínico de Bana na esperança de que venha a ter um fim «digno», à altura daquilo que representa para Cabo Verde e até mesmo Portugal. Afinal, foi aqui, que se estabeleceu ajudando a fazer com que Lisboa seja hoje tida como a cidade mais africana da Europa, criando discotecas e restaurantes com música e culinária africanas.Bana começou a sua carreira musical em Dakar, Senegal, nos inícios dos anos 60 do século passado. Ele, Luís Morais, Frank Cavaquinho, Morgadinho e outros companheiros, então emigrados, haveriam depois, na Holanda, por formar o Voz de Cabo Verde, gravando vários discos, projectando com isso a música cabo-verdiana e o arquipélago crioulo.«Nha terra», «Pensamento e Segredo» são alguns deles, a que se juntariam dezenas de outros títulos, hoje autênticas preciosidades discográficas. Morna e coladeira foram os géneros, por excelência, interpretados e divulgados por Bana, que menino ainda começou a cantar, em S.Vicente, sob a orientação do seu mentor e mestre, B. Leza. angop
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